18/03/2015
Nova Curadora de Dança do CCSP
Andrea Thomioka, a primeira brasileira a vencer o Concurso Internacional de Varna, na Bulgária.
A bailarina Andrea Thomioka, graduada pela Royal Academy of Dancing de Londres até o grau Advanced, é a nova curadora de dança do Centro Cultural São Paulo e já preparou uma programação especial para março com a apresentação de dois eventos com entrada franca: CCSP Dança Tempo e Espaço com Luis Arrieta e Dimos Goudarouli e CCSP Dança - O Silêncio e o Caos. Recentemente, Thomioka representou o CCSP por meio da Fundação Japão, para participar do TPAM 2015 – Performing Arts Meeting in Yokohama (Japão). Em sua trajetória artística, a bailarina foi a primeira brasileira a ganhar a Medalha de Ouro no 17th International Ballet Competition of Varna – Bulgaria (1996), que revelou importantes nomes da dança, como Mikhail Baryshnikov. Integrou o Balé da Cidade de São Paulo e Cia. Portuguesa de Bailado Contemporâneo (Lisboa). Natural de Santo André/SP, Andrea Thomioka iniciou seus estudos em dança em 1979 e foi aluna da professora Toshie Kobayashi, um dos mais respeitados nomes da dança clássica brasileira.
Para abrir a temporada de dança deste ano, Andrea Thomioka reuniu no palco o artista argentino Luis Arrieta, que celebra quarenta anos de carreira e o violoncelista grego Dimos Goudaroulis, com Tempo e Espaço, de 20 a 22/03. Este é um espetáculo idealizado pelas curadorias de dança e música do CCSP e “concebido por duas celebridades que fazem parte da história de gerações de artistas e público”, ressalta a curadora que privilegia a tradição, o diálogo e a atualidade em seu olhar curatorial.
Encerrando a programação de março, com apresentações de 27 a 29/03, selecionou O Silêncio e o Caos, primeiro espetáculo da carreira solo do pernambucano Dielson Pessoa, que faz sua estreia nacional no Centro Cultural São Paulo (CCSP). O artista “escancara uma realidade - tão presente, quanto velada - de um bailarino prodígio que, como artista ímpar que é, transformou em coreografia o maior obstáculo de sua vida”, complementa Andrea Tomioka. Os espetáculos serão exibidos na Sala Jardel Filho do Centro Cultural São Paulo. Grátis.
Confira a programação:
CCSP Dança Tempo e Espaço com Luis Arrieta e Dimos Goudaroulis
de 20 a 22
Luis Arrieta e Dimos Goudaroulis preenchem a cena com um diálogo entre dança e música e apresentam um espetáculo de qualidade e sensibilidade ímpar. Dois artistas naturalmente estrangeiros – um argentino e um grego – que escolheram São Paulo como “lar” e ao longo de suas trajetórias absorveram nossas realidades e verdades e se tornaram referência e inspiração. Arrieta explica que a ambos têm como objetivo “incitar à contemplação e à observação através de todos os canais tão entorpecidos hoje, que os sons vibrando no tempo junto aos sulcos dos gestos deixados no espaço de luzes e sombras do palco permitam a todos e cada um dos espectadores criar, do mais profundo do seu ser, a obra que só pode estar completa com a sua mais despojada e aberta presença.”
Dimos Goudaroulis é o ilustre convidado do CCSP Dança e que abrilhanta estas três noites de espetáculos. Violoncelista versátil e músico muito ativo, Dimos Goudaroulis transita brilhantemente por estilos musicais diferentes e se apresenta tanto com instrumentos modernos quanto com instrumentos de época. Convidado a participar de inúmeros projetos, concertos, turnês e gravações, tem colaborado com importantes músicos e grupos de música erudita e popular no mundo – de Max Roach, Horace Parlan e o Lee Konitz New Nonet a Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti, do grupo holandês Música ad Rhenum a Nicolau de Figueiredo e Viktoria Mullova. Em Setembro de 2003 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor solista; em 2008 lançou sua gravação das 3 primeiras Suítes para violoncelo solo de J.S.Bach, que ganhou o importante Prêmio Bravo de Cultura, como melhor cd de música erudita do ano; como membro da Camerata Aberta, grupo especializado em música contemporânea, recebeu em 2010 o Prêmio APCA. Ainda em 2010 gravou, junto com Nicolau de Figueiredo no cravo, o álbum duplo “o tenor perdido”, com a primeira gravação mundial de obras para violoncello piccolo de 4 cordas, e em 2011 lançou a integral das 6 Suites a Violoncello Solo de Bach. Em 2012 concebeu e dirigiu o espetáculo “Logos–Diálogos/6 Suítes para violoncelo solo e dança de J.S.Bach”, onde colaborou com 6 dos maiores coreógrafos contemporâneos brasileiros – Ismael Ivo, Déborah Colker, Luis Arrieta, Henrique Rodovalho, Jorge Garcia, Tíndaro Silvano.
Luis Arrieta dançou em Buenos Aires com o Ballet de Joaquín Pérez Fernández, com a Escuela del Ballet Contemporáneo de la Ciudad de Buenos Aires e com a Compañía de Shows de Nacha Guevara. No Brasil integrou os elencos do Ballet Stagium, do Balé da Cidade de São Paulo, da Associação de Ballet do Rio de Janeiro e atuou como solista convidado em vários eventos e festivais de dança. Na Alemanha, colaborou com o Hessiches Staadtheater de Wiesbaden. Iniciou sua carreira de coreógrafo em 1977 com Camila,obra estreada pelo então corpo de Baile Municipal de São Paulo, hoje Balé da Cidade de São Paulo. Desde então, assinou mais de uma centena de coreografias, trabalhando com os mais variados temas e gêneros musicais, junto a diversas companhias internacionais da Europa e das Américas, bem como às companhias oficiais brasileiras e aos mais importantes grupos do Brasil. Assinou também coreografias para documentários de curta metragem, para videoclipes e para programas especiais de televisão. Conferencista e professor, ocupou por duas vezes o posto de Diretor Artístico do Balé da Cidade de São Paulo - em 1981 e de 1986 a 1988 - e foi um dos fundadores e o Diretor Artístico ,em 1982, do Elo Balllet de Câmara Contemporâneo, de Belo Horizonte. Paralelamente a suas atividades como coreógrafo, professor e bailarino, tem integrado júris de alguns dos mais importantes festivais e encontros de dança do Brasil e do exterior. Por sua contribuição à dança brasileira foi agraciado com inúmeros prêmios e distinções, dentre os quais se destacam: Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA - (1977, 1979, 1980, 1988); Prêmio Governador do Estado de São Paulo (1978 e 1979); Prêmio Conselho Estadual de Cultura de Salvador (1985), Bolsa Vitae de Artes para Criação Coreográfica e Pesquisa (1991) e diversos prêmios de Melhor Coreógrafo e Melhor Coreografia, concedidos pelos mais importantes festivais de dança do país.
Sinopse: Luis Arrieta e Dimos Goudaroulis preenchem a cena com um diálogo entre dança e música e apresentam um espetáculo de qualidade e sensibilidade ímpar. Dois artistas naturalmente estrangeiros – um argentino e um grego – que escolheram São Paulo como “lar” e ao longo de suas trajetórias absorveram nossas realidades e verdades e se tornaram referência e inspiração.
com: Dimos Goudaroulis (violoncelista que transita brilhantemente por estilos musicais diferentes e se apresenta tanto com instrumentos modernos quanto com instrumentos de época) e Luis Arrieta (premiado bailarino, conferencista e professor, dançou em Buenos Aires com o Ballet de Joaquín Pérez Fernández, com a Escuela del Ballet Contemporáneo de la Ciudad de Buenos Aires e com a Compañía de Shows de Nacha Guevara. No Brasil integrou os elencos do Balé da Cidade de São Paulo, do qual foi por duas vezes diretor artístico, do Ballet Stagium e da Associação de Ballet do Rio de Janeiro. Atuou como solista convidado em vários eventos e festivais de dança.
sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 20h - 50min, livre - Sala Jardel Filho (321 lugares) - a bilheteria permanecerá aberta de terça a sábado, das 13h às 21h30; e domingos, das 13h às 20h30, somente na semana do evento - os ingressos não estarão disponíveis no site www.ingressorapido.com.br grátis
CCSP Dança - O Silêncio e o Caos
de 27 a 29
O Silêncio e o Caos é o
primeiro espetáculo da carreira solo do pernambucano Dielson Pessoa e faz sua estreia nacional no Centro Cultural São Paulo (CCSP). Em sua trajetória, o bailarino foi convidado a
participar da renomada Companhia de Dança
Deborah Colker quando tinha 18 anos. Dielson fez apresentações
em grandes palcos do
cenário internacional: Uruguai, Chile, Argentina, EUA, Itália, Áustria, França,
Inglaterra, Alemanha, Singapura entre outros, interpretando coreografias de
célebres coreógrafos, como: Ohad Naharin (Israel), Mauro Bigonzzett (Italia),
Itzik Galil (Holanda), Luiz Arrieta (Argentina), Cayetano Soto (Espanha), Jorge
Garcia e Deborah Colker (Brasil).
O espetáculo em como ponto inicial uma experiência psicológica vivida pelo próprio Dielson Pessoa e trata da questão como algo inerente ao humano. Abre um leque de discussões sobre as psicoses, levando o público a perceber que essas duras passagens são muito enriquecedoras, principalmente quando vistas por um prisma respeitoso e longe de preconceitos. Assim, da desordem experimentada em um surto psicótico, nasce um espetáculo de dança marcado pelo vigor coreográfico e pela forma crua como o bailarino se expõe no palco. Diagnosticado com transtorno bipolar em 2010, o bailarino de 30 anos enxergou no episódio do surto uma oportunidade para expressar o seu sofrimento por meio da dança. "Decidi enfrentar o desafio de interpretar a mim mesmo no palco, me expondo por completo", explica Dielson, que esteticamente define o espetáculo como expressionista.
Com movimentos robustos e desconexos, O
Silêncio e o Caos também é permeado por um explícito erotismo - elemento presente de forma acentuada em seu processo criativo, que durou seis meses, até a estreia, em maio de 2014, no Recife. O espetáculo trilha o caminho do virtuosismo, da habilidade técnica na execução dos movimentos e da força física, marcas da carreira de Dielson, que viveu entre São Paulo e Rio de Janeiro por 12 anos, com duas passagens pela Cia. de Dança Deborah Colker e uma pelo Balé da Cidade de São Paulo – pela qual recebeu o prêmio de melhor bailarino pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) em 2007. Para compor as coreografias, além da experiência pessoal, Dielson se inspirou na observação de pessoas que conheceu em uma clínica psiquiátrica do Rio de Janeiro, na qual foi se reabilitar após o surto. No palco, ele busca transpor a intensidade de seus movimentos para a plateia, despertando incômodo no espectador. "Socialmente, isso [os transtornos mentais] ainda é um tabu, que precisa ser quebrado, questionado", diz o bailarino, dirigido em O Silêncio e o Caos por Maria Paula Costa Rego, coreógrafa do Grupo Grial de Dança. O espetáculo tem, ainda, iluminação de Jathyles Miranda, figurino de Gustavo Silvestre e trilha sonora de Lucas Ferraz.
Sinopse: Espetáculo solo do intérprete-criador Dielson Pessoa traz à cena um episódio de colapso mental vivivo pelo artista em 2010, que o levou a um tratamento psiquiátrico de quatro anos e que o diagnosticou como bipolar.
com: Dielson Pessoa - convidado para participar da Companhia de Dança Deborah Colker quando tinha 18 anos de idade. integrou o elenco de vários espetáculos e, aos 22 anos, já havia se apresentado para renomados coreógrafos como Had Naharin (Israel), Mauro Bigonzzett (Itália), Itzik Galil (Holanda), Luiz Arrieta (Argentina), Cayetano Soto (Espanha), Jorge Garcia (Brasil). Hoje, aos 29 anos inicia sua carreira como coreografo
e intérprete na cidade do Recife, sua terra natal.
sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 20h - 50min, livre - Sala Jardel Filho (321 lugares) - a bilheteria permanecerá aberta de terça a sábado, das 13h às 21h30; e domingos, das 13h às 20h30, somente na semana do evento - os ingressos não estarão disponíveis no site www.ingressorapido.com.br grátis
Centro Cultural São Paulo (CCSP)
Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso (Próximo às estações Paraíso e Vergueiro do metrô)
Informações ao público: 3397-4002
Assessora de imprensa: Zaira Hayek (11) 3397-4063/4064
www.centrocultural.sp.gov.br
@CentroCultural | fb: CentroCulturalSaoPaulo
A bailarina Andrea Thomioka, graduada pela Royal Academy of Dancing de Londres até o grau Advanced, é a nova curadora de dança do Centro Cultural São Paulo e já preparou uma programação especial para março com a apresentação de dois eventos com entrada franca: CCSP Dança Tempo e Espaço com Luis Arrieta e Dimos Goudarouli e CCSP Dança - O Silêncio e o Caos. Recentemente, Thomioka representou o CCSP por meio da Fundação Japão, para participar do TPAM 2015 – Performing Arts Meeting in Yokohama (Japão). Em sua trajetória artística, a bailarina foi a primeira brasileira a ganhar a Medalha de Ouro no 17th International Ballet Competition of Varna – Bulgaria (1996), que revelou importantes nomes da dança, como Mikhail Baryshnikov. Integrou o Balé da Cidade de São Paulo e Cia. Portuguesa de Bailado Contemporâneo (Lisboa). Natural de Santo André/SP, Andrea Thomioka iniciou seus estudos em dança em 1979 e foi aluna da professora Toshie Kobayashi, um dos mais respeitados nomes da dança clássica brasileira.
Para abrir a temporada de dança deste ano, Andrea Thomioka reuniu no palco o artista argentino Luis Arrieta, que celebra quarenta anos de carreira e o violoncelista grego Dimos Goudaroulis, com Tempo e Espaço, de 20 a 22/03. Este é um espetáculo idealizado pelas curadorias de dança e música do CCSP e “concebido por duas celebridades que fazem parte da história de gerações de artistas e público”, ressalta a curadora que privilegia a tradição, o diálogo e a atualidade em seu olhar curatorial.
Encerrando a programação de março, com apresentações de 27 a 29/03, selecionou O Silêncio e o Caos, primeiro espetáculo da carreira solo do pernambucano Dielson Pessoa, que faz sua estreia nacional no Centro Cultural São Paulo (CCSP). O artista “escancara uma realidade - tão presente, quanto velada - de um bailarino prodígio que, como artista ímpar que é, transformou em coreografia o maior obstáculo de sua vida”, complementa Andrea Tomioka. Os espetáculos serão exibidos na Sala Jardel Filho do Centro Cultural São Paulo. Grátis.
Confira a programação:
CCSP Dança Tempo e Espaço com Luis Arrieta e Dimos Goudaroulis
de 20 a 22
Luis Arrieta e Dimos Goudaroulis preenchem a cena com um diálogo entre dança e música e apresentam um espetáculo de qualidade e sensibilidade ímpar. Dois artistas naturalmente estrangeiros – um argentino e um grego – que escolheram São Paulo como “lar” e ao longo de suas trajetórias absorveram nossas realidades e verdades e se tornaram referência e inspiração. Arrieta explica que a ambos têm como objetivo “incitar à contemplação e à observação através de todos os canais tão entorpecidos hoje, que os sons vibrando no tempo junto aos sulcos dos gestos deixados no espaço de luzes e sombras do palco permitam a todos e cada um dos espectadores criar, do mais profundo do seu ser, a obra que só pode estar completa com a sua mais despojada e aberta presença.”
Dimos Goudaroulis é o ilustre convidado do CCSP Dança e que abrilhanta estas três noites de espetáculos. Violoncelista versátil e músico muito ativo, Dimos Goudaroulis transita brilhantemente por estilos musicais diferentes e se apresenta tanto com instrumentos modernos quanto com instrumentos de época. Convidado a participar de inúmeros projetos, concertos, turnês e gravações, tem colaborado com importantes músicos e grupos de música erudita e popular no mundo – de Max Roach, Horace Parlan e o Lee Konitz New Nonet a Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti, do grupo holandês Música ad Rhenum a Nicolau de Figueiredo e Viktoria Mullova. Em Setembro de 2003 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor solista; em 2008 lançou sua gravação das 3 primeiras Suítes para violoncelo solo de J.S.Bach, que ganhou o importante Prêmio Bravo de Cultura, como melhor cd de música erudita do ano; como membro da Camerata Aberta, grupo especializado em música contemporânea, recebeu em 2010 o Prêmio APCA. Ainda em 2010 gravou, junto com Nicolau de Figueiredo no cravo, o álbum duplo “o tenor perdido”, com a primeira gravação mundial de obras para violoncello piccolo de 4 cordas, e em 2011 lançou a integral das 6 Suites a Violoncello Solo de Bach. Em 2012 concebeu e dirigiu o espetáculo “Logos–Diálogos/6 Suítes para violoncelo solo e dança de J.S.Bach”, onde colaborou com 6 dos maiores coreógrafos contemporâneos brasileiros – Ismael Ivo, Déborah Colker, Luis Arrieta, Henrique Rodovalho, Jorge Garcia, Tíndaro Silvano.
Luis Arrieta dançou em Buenos Aires com o Ballet de Joaquín Pérez Fernández, com a Escuela del Ballet Contemporáneo de la Ciudad de Buenos Aires e com a Compañía de Shows de Nacha Guevara. No Brasil integrou os elencos do Ballet Stagium, do Balé da Cidade de São Paulo, da Associação de Ballet do Rio de Janeiro e atuou como solista convidado em vários eventos e festivais de dança. Na Alemanha, colaborou com o Hessiches Staadtheater de Wiesbaden. Iniciou sua carreira de coreógrafo em 1977 com Camila,obra estreada pelo então corpo de Baile Municipal de São Paulo, hoje Balé da Cidade de São Paulo. Desde então, assinou mais de uma centena de coreografias, trabalhando com os mais variados temas e gêneros musicais, junto a diversas companhias internacionais da Europa e das Américas, bem como às companhias oficiais brasileiras e aos mais importantes grupos do Brasil. Assinou também coreografias para documentários de curta metragem, para videoclipes e para programas especiais de televisão. Conferencista e professor, ocupou por duas vezes o posto de Diretor Artístico do Balé da Cidade de São Paulo - em 1981 e de 1986 a 1988 - e foi um dos fundadores e o Diretor Artístico ,em 1982, do Elo Balllet de Câmara Contemporâneo, de Belo Horizonte. Paralelamente a suas atividades como coreógrafo, professor e bailarino, tem integrado júris de alguns dos mais importantes festivais e encontros de dança do Brasil e do exterior. Por sua contribuição à dança brasileira foi agraciado com inúmeros prêmios e distinções, dentre os quais se destacam: Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA - (1977, 1979, 1980, 1988); Prêmio Governador do Estado de São Paulo (1978 e 1979); Prêmio Conselho Estadual de Cultura de Salvador (1985), Bolsa Vitae de Artes para Criação Coreográfica e Pesquisa (1991) e diversos prêmios de Melhor Coreógrafo e Melhor Coreografia, concedidos pelos mais importantes festivais de dança do país.
Sinopse: Luis Arrieta e Dimos Goudaroulis preenchem a cena com um diálogo entre dança e música e apresentam um espetáculo de qualidade e sensibilidade ímpar. Dois artistas naturalmente estrangeiros – um argentino e um grego – que escolheram São Paulo como “lar” e ao longo de suas trajetórias absorveram nossas realidades e verdades e se tornaram referência e inspiração.
com: Dimos Goudaroulis (violoncelista que transita brilhantemente por estilos musicais diferentes e se apresenta tanto com instrumentos modernos quanto com instrumentos de época) e Luis Arrieta (premiado bailarino, conferencista e professor, dançou em Buenos Aires com o Ballet de Joaquín Pérez Fernández, com a Escuela del Ballet Contemporáneo de la Ciudad de Buenos Aires e com a Compañía de Shows de Nacha Guevara. No Brasil integrou os elencos do Balé da Cidade de São Paulo, do qual foi por duas vezes diretor artístico, do Ballet Stagium e da Associação de Ballet do Rio de Janeiro. Atuou como solista convidado em vários eventos e festivais de dança.
sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 20h - 50min, livre - Sala Jardel Filho (321 lugares) - a bilheteria permanecerá aberta de terça a sábado, das 13h às 21h30; e domingos, das 13h às 20h30, somente na semana do evento - os ingressos não estarão disponíveis no site www.ingressorapido.com.br grátis
CCSP Dança - O Silêncio e o Caos
de 27 a 29
O Silêncio e o Caos é o
primeiro espetáculo da carreira solo do pernambucano Dielson Pessoa e faz sua estreia nacional no Centro Cultural São Paulo (CCSP). Em sua trajetória, o bailarino foi convidado a
participar da renomada Companhia de Dança
Deborah Colker quando tinha 18 anos. Dielson fez apresentações
em grandes palcos do
cenário internacional: Uruguai, Chile, Argentina, EUA, Itália, Áustria, França,
Inglaterra, Alemanha, Singapura entre outros, interpretando coreografias de
célebres coreógrafos, como: Ohad Naharin (Israel), Mauro Bigonzzett (Italia),
Itzik Galil (Holanda), Luiz Arrieta (Argentina), Cayetano Soto (Espanha), Jorge
Garcia e Deborah Colker (Brasil).
O espetáculo em como ponto inicial uma experiência psicológica vivida pelo próprio Dielson Pessoa e trata da questão como algo inerente ao humano. Abre um leque de discussões sobre as psicoses, levando o público a perceber que essas duras passagens são muito enriquecedoras, principalmente quando vistas por um prisma respeitoso e longe de preconceitos. Assim, da desordem experimentada em um surto psicótico, nasce um espetáculo de dança marcado pelo vigor coreográfico e pela forma crua como o bailarino se expõe no palco. Diagnosticado com transtorno bipolar em 2010, o bailarino de 30 anos enxergou no episódio do surto uma oportunidade para expressar o seu sofrimento por meio da dança. "Decidi enfrentar o desafio de interpretar a mim mesmo no palco, me expondo por completo", explica Dielson, que esteticamente define o espetáculo como expressionista.
Com movimentos robustos e desconexos, O
Silêncio e o Caos também é permeado por um explícito erotismo - elemento presente de forma acentuada em seu processo criativo, que durou seis meses, até a estreia, em maio de 2014, no Recife. O espetáculo trilha o caminho do virtuosismo, da habilidade técnica na execução dos movimentos e da força física, marcas da carreira de Dielson, que viveu entre São Paulo e Rio de Janeiro por 12 anos, com duas passagens pela Cia. de Dança Deborah Colker e uma pelo Balé da Cidade de São Paulo – pela qual recebeu o prêmio de melhor bailarino pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) em 2007. Para compor as coreografias, além da experiência pessoal, Dielson se inspirou na observação de pessoas que conheceu em uma clínica psiquiátrica do Rio de Janeiro, na qual foi se reabilitar após o surto. No palco, ele busca transpor a intensidade de seus movimentos para a plateia, despertando incômodo no espectador. "Socialmente, isso [os transtornos mentais] ainda é um tabu, que precisa ser quebrado, questionado", diz o bailarino, dirigido em O Silêncio e o Caos por Maria Paula Costa Rego, coreógrafa do Grupo Grial de Dança. O espetáculo tem, ainda, iluminação de Jathyles Miranda, figurino de Gustavo Silvestre e trilha sonora de Lucas Ferraz.
Sinopse: Espetáculo solo do intérprete-criador Dielson Pessoa traz à cena um episódio de colapso mental vivivo pelo artista em 2010, que o levou a um tratamento psiquiátrico de quatro anos e que o diagnosticou como bipolar.
com: Dielson Pessoa - convidado para participar da Companhia de Dança Deborah Colker quando tinha 18 anos de idade. integrou o elenco de vários espetáculos e, aos 22 anos, já havia se apresentado para renomados coreógrafos como Had Naharin (Israel), Mauro Bigonzzett (Itália), Itzik Galil (Holanda), Luiz Arrieta (Argentina), Cayetano Soto (Espanha), Jorge Garcia (Brasil). Hoje, aos 29 anos inicia sua carreira como coreografo
e intérprete na cidade do Recife, sua terra natal.
sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 20h - 50min, livre - Sala Jardel Filho (321 lugares) - a bilheteria permanecerá aberta de terça a sábado, das 13h às 21h30; e domingos, das 13h às 20h30, somente na semana do evento - os ingressos não estarão disponíveis no site www.ingressorapido.com.br grátis
Centro Cultural São Paulo (CCSP)
Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso (Próximo às estações Paraíso e Vergueiro do metrô)
Informações ao público: 3397-4002
Assessora de imprensa: Zaira Hayek (11) 3397-4063/4064
www.centrocultural.sp.gov.br
@CentroCultural | fb: CentroCulturalSaoPaulo