22/03/2017
Sala de Aula! Abra os olhos para esse momento! Por Janaína Barros
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❤
Não se iluda! O caminho a ser seguido é o mesmo. Disciplina, aprendizado, foco, dor e muita vocação. Sem isso não se chega a 1/2 plié que preste. Não existe mágica, milagre, reza forte ou pensamento positivo que possa, realmente formar um bailarino(a).
É comum alguns entrarem no ballet almejando o tutu cheio de brilho, a tiara reluzente, um solinho na ponta e o status de “bailarina ou bailarino” Quem chega com esse pensamento, muitas vezes não passa disso. Fica estagnado na ideia do mundo perfeito e mágico que o ballet muitas vezes imprime. E não é bem isto!
Ballet é pra quem não tem medo de grito, cara feia e sim pra quem cria estímulos ouvindo seu nome em uma correção, sendo atendido, (orientado) pelo professor em sala. Não é pra quem cruza os braços e diz: ”muito difícil” , “não sei” “to cansada” e sim pra quem diz: “desculpa eu errei” e diz “obrigada” quando ouve uma correção mesmo que muitas vezes de forma ríspida. É não desistir no primeiro tombo, nem no segundo nem no terceiro… e sim saber que “se caiu, do chão não passa” e que o mesmo chão em que nós caímos é que nos dará suporte pra levantarmos rapidamente.
Eu ouvi uma frase um dia que dizia: “ballet é pra quem gosta de sentir sofrer”. Não concordo! Ballet é pra quem entende a resiliência, a fundamental importância do esforço. Se dói? Ok, faz parte! Só não dói pra quem não se mexe, pra quem não busca e obviamente, se eu estou em sala e me conformo em ser um mero repetidor de sequências sem trabalho, sem tônus, para não sentir dor, eu realmente não irei muito longe, concordam?
Quem age assim e diz que ama ballet, não entendeu que, o que ama de verdade é o que ele “pensa” que é o ballet. Alguma estorinha que ouviu na infância, talvez! O que criou na sua cabeça um romantismo equivocado, pois até mesmo este é constituído de algumas dores. Tudo tem dois lados não é mesmo? E é bom que nós estejamos atentos a isso.
Quem compreende além disso, o momento sala de aula ganha um sentido maior, bem maior que o tutu rebuscado, a tiara reluzente, os maneirismos, tão em voga ultimamente que criam bailarinos produtos de um “mimimi bailarinistico” incapazes de aceitarem uma correção, de suportarem treinamentos mais fortes, que desistem ao primeiro sinal de desentendimento. Um floreado que nada tem a ver com o que se deve realmente aprender. A coisa é mais séria, o exercício não só da técnica, mas de um “ser aprendiz”, que busca, que mais do que sonhar, “QUER”
E digo, é simples! Tudo começa na sala de aula! Não só nas sequências de exercícios, mas no exercitar do aprendizado, na dor, na resiliência, na força, na atenção e muitas vezes na resignação. Vamos aprender a aprender! E não ha lugar melhor que a sala de aula. Aquela que você vai todo dia, com aquele professor ou professora que você mais respeita, ou se não, aprenda a respeitar! Pois mesmo o ser mais superdotado, mais talentoso precisa de alguém com habilidade para guiar suas habilidades.
Sala de aula, respeite e aprenda a aprender! Não desperdice esse momento!
Beijos
É comum alguns entrarem no ballet almejando o tutu cheio de brilho, a tiara reluzente, um solinho na ponta e o status de “bailarina ou bailarino” Quem chega com esse pensamento, muitas vezes não passa disso. Fica estagnado na ideia do mundo perfeito e mágico que o ballet muitas vezes imprime. E não é bem isto!
Ballet é pra quem não tem medo de grito, cara feia e sim pra quem cria estímulos ouvindo seu nome em uma correção, sendo atendido, (orientado) pelo professor em sala. Não é pra quem cruza os braços e diz: ”muito difícil” , “não sei” “to cansada” e sim pra quem diz: “desculpa eu errei” e diz “obrigada” quando ouve uma correção mesmo que muitas vezes de forma ríspida. É não desistir no primeiro tombo, nem no segundo nem no terceiro… e sim saber que “se caiu, do chão não passa” e que o mesmo chão em que nós caímos é que nos dará suporte pra levantarmos rapidamente.
Eu ouvi uma frase um dia que dizia: “ballet é pra quem gosta de sentir sofrer”. Não concordo! Ballet é pra quem entende a resiliência, a fundamental importância do esforço. Se dói? Ok, faz parte! Só não dói pra quem não se mexe, pra quem não busca e obviamente, se eu estou em sala e me conformo em ser um mero repetidor de sequências sem trabalho, sem tônus, para não sentir dor, eu realmente não irei muito longe, concordam?
Quem age assim e diz que ama ballet, não entendeu que, o que ama de verdade é o que ele “pensa” que é o ballet. Alguma estorinha que ouviu na infância, talvez! O que criou na sua cabeça um romantismo equivocado, pois até mesmo este é constituído de algumas dores. Tudo tem dois lados não é mesmo? E é bom que nós estejamos atentos a isso.
Quem compreende além disso, o momento sala de aula ganha um sentido maior, bem maior que o tutu rebuscado, a tiara reluzente, os maneirismos, tão em voga ultimamente que criam bailarinos produtos de um “mimimi bailarinistico” incapazes de aceitarem uma correção, de suportarem treinamentos mais fortes, que desistem ao primeiro sinal de desentendimento. Um floreado que nada tem a ver com o que se deve realmente aprender. A coisa é mais séria, o exercício não só da técnica, mas de um “ser aprendiz”, que busca, que mais do que sonhar, “QUER”
E digo, é simples! Tudo começa na sala de aula! Não só nas sequências de exercícios, mas no exercitar do aprendizado, na dor, na resiliência, na força, na atenção e muitas vezes na resignação. Vamos aprender a aprender! E não ha lugar melhor que a sala de aula. Aquela que você vai todo dia, com aquele professor ou professora que você mais respeita, ou se não, aprenda a respeitar! Pois mesmo o ser mais superdotado, mais talentoso precisa de alguém com habilidade para guiar suas habilidades.
Sala de aula, respeite e aprenda a aprender! Não desperdice esse momento!
Beijos