11/01/2019
A Postura do Corpo na Dança Clássica
Postado em:
BLOG,
coluna Fellipe Camarotto,
estudar ballet,
postura,
postura ballet,
postura ballet clássico
❤
foto pinterest |
A cabeça deve ser mantida em linha reta, sem declínio, com o pescoço livre de tensão. Um olhar horizontal com o queixo paralelo ao chão. Os ombros abertos, evidenciando a clavícula e mantendo a caixa torácica fechada. As escápulas para baixo, não devem se juntar. Os músculos abdominais se mantém acionados. A parte inferior das costas deve se manter alinhada, com os ísquios para baixo e os grandes músculos posteriores da coxa, combinado com a colocação e o alinhamento correto dos joelhos, tornozelos e dos pés.
O pé deve ser pressionado firmemente com uma sensação clara de três pontos tocando o chão: o centro do calcanhar, o dedo mindinho e o dedão do pé. O arco do pé deve ser bem conservado - esse é o ponto em que o pé ficará estável e aguentará quando muita pressão for colocada.
O en dehors é a capacidade de girar livremente as coxas para fora, do quadril até o final dos dedos dos pés. A rotação superior depende da amplitude de movimento da articulação coxofemural e a rotação inferior conecta com a estrutura das articulações do joelho e do tornozelo. O bailarino que queira compreender todo a gama de movimentos imagináveis no ballet clássico, deve compreender que a correta rotação aumenta a amplitude de movimento e tem um efeito sobre o desenvolvimento da técnica adequada.
A correta colocação do quadril é essencial, dependendo da musculatura dos glúteos e dos abdominais para buscar o melhor alinhamento. A impressão de leveza na parte superior do corpo é devido ao uso de sustentação dos músculos, mantendo o peso acima das pernas sem afundar o quadril, o que irá permitir aos estudantes desenvolver saltos corretos no futuro.
Além das funções estéticas, os braços ajudam ativamente e contribuem para a correta coordenação dos movimentos e para o domínio do equilíbrio. O desenvolvimento da coordenação na dança depende da colocação correta do corpo como um todo.
Texto: Fellipe Camarotto