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15/04/2014

Professores de ballet - Até onde ser rígido se faz necessário

Muitos professores de ballet são reconhecidos por sua rigidez com os alunos.
Quem nunca ouviu falar na disciplina bailarinística?! Aliás, o ballet é uma atividade que exige dedicação, atenção, compromisso. Todas essas características exigem um pouco de rigidez do professor. Mas é claro, todo professor precisa tomar cuidado para não exagerar na dose. Exigir sem constranger e traumatizar o aluno. 


Eu como professora acredito que a rigidez, com respeito aos limites de cada um, é positiva. Não gosto de estar numa aula ou assistir uma aula em que o professor não faz exigências e correções e tudo vai acontecendo como cada aluno acha que deve. Cada um com seu uniforme, atraso de ambas as partes e o aluno que se vire para tentar chegar em algo parecido com o ballet. Não dá para acreditar nesse tipo de “metodologia”.

Ao longo da minha vida tive professores relaxados, exigentes, os chatíssimos e os que passaram do limite da rigidez para a humilhação. Não vem ao caso citar nomes dos chatos e dos extrapolados, mas vou citar aqui uma frase de uma professora, Yára Ludovico, que sempre foi mais carinhosa e acredita que o equilíbrio entre a rigidez e o carinho é o melhor caminho para ensinar. Falou pouco mas falou tudo:

“Acredito no estímulo positivo. Cada aluno tem seu potencial, suas dificuldades e tempo de assimilação. A relação professor/aluno deve estar calcada em respeito mútuo, cumplicidade e paixão pela dança. Ser exigente sim, mas no momento certo, da maneira certa”. 


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