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01/07/2015

Entrevista Exclusiva - Carolina Pegurelli

Mais uma entrevista mais que especial ao Mundo Bailarinístico! Com a talentosa Carolina Pegurelli.
"Foi um prazer responder cada pergunta!!!", disse a Carolina, mas o prazer é nosso!
Natural de São Paulo, começou sua carreira no ballet clássico aos dez anos de idade na Escola Municipal de Bailado de Taboão da Serra. Hoje aos 17 anos integra o Grupo Jovem Paulista dirigido por Guilherme Maciel, onde está desde os 13anos. Foi medalhista em grandes festivais como Joinville,desterro, passo de Arte e American Dance Competition,onde recebeu também o prêmio de melhor bailarina internacional.Em Abril de 2015,participou da final do Youth American Grand prix em NY, onde ganhou duas bolsas para summer intensivo, no Jofrey Ballet School e The Rock School of dance. Atualmente, foi melhor bailarina do passo de arte São Pauloll.

Quando o ballet entrou em sua vida?
-Bom, aos dez anos de idade entrei na Escola de Bailado da minha cidade, e foi aí que percebi o quanto gostava de ballet, e com o passar dos anos, surgiram novas oportunidades em outras escolas. HOJE,no Grupo Jovem Paulista, minha paixão pela modalidade aumenta cada dia mais !

O que mais gosta: as aulas, os ensaios, os alongamentos, os festivais, as apresentações...?
-Vejo como um todo... As aulas e os alongamentos são necessários para que tenhamos um bom resultado nos festivais e nas apresentações.Mas com toda a certeza...


Quais são seus principais meios de estudo da dança? Suas principais referências, no Brasil e no exterior?
-Minha base é o ballet clássico.Meus meios de estudo de técnica são através de aulas e workshops em competições, e em relação aos ballet's de repertório ou alguma apresentação específica, eu me baseio em vídeos e através da própria história do repertório pra eu ter sempre uma boa interpretação. Minhas principais referências são Marianela Nunez, Iana Salenko e uma brasileira que admiro mas que já foi pro exterior é Mayara Magri.

Fale um pouco sobre a preparação física e psicológica para as competições.
-Eu me preocupo bastante com meu corpo para as apresentações, aliás é meu instrumento de trabalho, então eu tento ter uma alimentação balanceada e ao mesmo tempo,tento não pirar com isso!


Como é ter Fã Clube nas redes sociais?
-Sempre me emociono em pensar que aquelas pessoas que me aplaudem e que fazem parte da minha sensação de dever cumprido, me acompanham não só nos "festivais da vida" mas também nas redes sociais !É gratificante poder ver que tem tantas pessoas que gostam e apreciam minha dança.

Qual movimento teve mais dificuldade em executar e como conseguiu?
-Sempre achei que ballet fosse fácil, até meus 13 anos(quando não tinha noção do que era técnica), daí surgiu meu atual professor Guilherme Maciel,foi como se eu começasse do zero, até o "plié" ficou difícil, então descobri que não tive dificuldade em executar UM movimento, mas tinha dificuldade em executar TODOS os movimentos CORRETAMENTE.


Como você acha que os brasileiros e brasileiras leigos vêem o Ballet Clássico?
- Como no Brasil não temos reconhecimento o suficiente, além do preconceito com bailarinos, as pessoas veem o ballet clássico como uma coisa fácil e bonita, mas acham que é apenas um"hobby",ou seja, que não tem futuro e que ser bailarina clássica não é profissão.Acho que isso mudaria se nós bailarinos brasileiros tivéssemos apoio cultural como fazem com outros esportes. Por esse motivo, grandes talentos lutam para ganhar uma bolsa de estudos no exterior, onde somos valorizados.

O Guilherme Maciel passou por aqui dando entrevista e tem uma foto dele com você. Como é a sua relação com ele?
-Essa vou resumir, pois se eu for falar em detalhes ficaria aqui horas e horas... São quatro anos juntos, mas parece que conheço ele a séculos! Além de ser meu professor e partner, ele é meu melhor amigo, companheiro, pai e mãe. Um anjo iluminado que Deus colocou na minha vida pra me trazer felicidade =)
Ele me ensina, ele briga, ele chora, ele brinca, ele tem paciência, tem carinho, e eu tenho respeito, eu entendo, tenho admiração,eu também choro, eu também brinco e assim a gente vai se completando ...

Clássico ou neoclássico?
- Os dois!!!

Pra você dançar é:
-Dançar é tudo que eu preciso pra poder viver...
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