04/09/2016
Entrevista Sônia Almeida
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❤
Olá! O Post de hoje é com uma parceira Bailarinística muito querida: Sonia Almeida. Com toda sua história de dedicação à dança, como um trabalho de mais de 19 anos, consolidado. Diretora artística do Ballet Sonia Almeida. Hoje ela falou um pouco sobre sua vida na dança, sobre seus festivais (que são um sucesso e reúnem muito bailarinos do país todo, numa grande oportunidade de mostrarem seus trabalhos e vale lembrar que comemoraremos os 4 anos do Mundo Bailarinístico em sua escola e as inscrições estarão abertas a partir de amanhã ;)
Quando começou a realizar festivais?
Em 2000, fui convidada a organizar um festival na Cidade de Taboão da Serra, que era seletivo para o Mapa Cultural Paulista. Em 2006, fundei a Escola Municipal de Bailado de Taboão da Serra e como diretora, prossegui com esse evento, que tinha duas edições anuais. O festival cresceu muito e o teatro local não comportava mais nosso público, então em 2014 decidimos realizar o evento de forma itinerante.
Atualmente fazemos quatro edições anuais, sendo duas no Teatro Uniítalo e duas no Auditório Claudio Santoro em Campos do Jordão.
Qual era o objetivo inicial, quando decidiu organizá-los. Este objetivo mudou com o passar do tempo?
O objetivo sempre foi e será valorizar e dar visibilidade à produção artística de diversas escolas e grupos, propiciando aos participantes um rico encontro com a diversidade da dança, com todos os benefícios que esse intercâmbio pode trazer a cada um e ao coletivo.
Com o passar do tempo não mudamos, e sim ampliamos nossos objetivos; devido ao respeito conquistado ao longo de anos de trabalho sério recebemos em 2015 um convite para que sediássemos uma pré-seletiva de candidatos a ingressarem na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, que foi realizada com grande êxito e, nas palavras da própria equipe do Bolshoi, constituiu-se na mais profícua do ano, recebendo 280 inscrições e tendo, ao final, 22 candidatos selecionados. Também atraímos importantes parceiros, tais como Festival de Dança de Rieti (Itália), Ballet Adriana Assaf, Cuballet e Raça Cia de Dança, que ofereceram bolsas de estudo em seus respectivos cursos de férias e festivais para comporem o rol de premiações aos melhores trabalhos, bailarinos e profissionais da dança participantes da competição. Então mudamos no sentido de expandir mais o festival e atrair mais parcerias para o nosso publico.
Na sua opinião, qual a importância de festivais competitivos em dança?
A importância pode ser medida pela reação positiva de seu público, cada vez mais seleto, que manifesta seu contentamento por elogios ao nível artístico do evento, expresso pela qualidade das escolas e grupos participantes, além de, muito especialmente, à sua organização.
Entendemos que esse tipo de experiência é fundamental na formação artística em dança, tanto na apreciação do outro quanto na oportunidade de por à prova, e ao crivo de um júri e de um público especializados, o próprio trabalho.
Sendo um festival competitivo, nos preocupamos desde o início em garantir que os julgamentos e críticas fossem análises solidárias e educativas, o que foi possível através de uma direção que se dedicou sempre à seleção de um corpo de jurados competentes e éticos.
De que maneira os festivais acabam refletindo em sua escola?
Minha escola se beneficia muito com essa experiência, normalmente levo minhas alunas para dançarem como mostra e elas tem a oportunidade de prestigiar outros trabalhos, além do que os mais velhos ficam na organização e isso é um grande aprendizado para eles.
Quais as dicas você daria para grupos que costumam participar das competições?
. Participar de um bom festival é uma linda experiência.
. Procure sempre participar de festivais que tenham a missão de promover a dança e não mercantilizar excessivamente esse mercado, cobrando taxas exorbitantes e não dando nenhuma contrapartida.
. Festivais sérios dão prêmios em dinheiro, tem júri qualificado e devem ser realizados em bons teatros.
. A boa energia também conta: festivais extremamente competitivos pesam no desempenho do grupo.
. Vá sempre com o coração aberto, procure fazer amigos, troque experiências, seja solidário com todos.
Quando começou a realizar festivais?
Em 2000, fui convidada a organizar um festival na Cidade de Taboão da Serra, que era seletivo para o Mapa Cultural Paulista. Em 2006, fundei a Escola Municipal de Bailado de Taboão da Serra e como diretora, prossegui com esse evento, que tinha duas edições anuais. O festival cresceu muito e o teatro local não comportava mais nosso público, então em 2014 decidimos realizar o evento de forma itinerante.
Atualmente fazemos quatro edições anuais, sendo duas no Teatro Uniítalo e duas no Auditório Claudio Santoro em Campos do Jordão.
Qual era o objetivo inicial, quando decidiu organizá-los. Este objetivo mudou com o passar do tempo?
O objetivo sempre foi e será valorizar e dar visibilidade à produção artística de diversas escolas e grupos, propiciando aos participantes um rico encontro com a diversidade da dança, com todos os benefícios que esse intercâmbio pode trazer a cada um e ao coletivo.
Com o passar do tempo não mudamos, e sim ampliamos nossos objetivos; devido ao respeito conquistado ao longo de anos de trabalho sério recebemos em 2015 um convite para que sediássemos uma pré-seletiva de candidatos a ingressarem na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, que foi realizada com grande êxito e, nas palavras da própria equipe do Bolshoi, constituiu-se na mais profícua do ano, recebendo 280 inscrições e tendo, ao final, 22 candidatos selecionados. Também atraímos importantes parceiros, tais como Festival de Dança de Rieti (Itália), Ballet Adriana Assaf, Cuballet e Raça Cia de Dança, que ofereceram bolsas de estudo em seus respectivos cursos de férias e festivais para comporem o rol de premiações aos melhores trabalhos, bailarinos e profissionais da dança participantes da competição. Então mudamos no sentido de expandir mais o festival e atrair mais parcerias para o nosso publico.
Na sua opinião, qual a importância de festivais competitivos em dança?
A importância pode ser medida pela reação positiva de seu público, cada vez mais seleto, que manifesta seu contentamento por elogios ao nível artístico do evento, expresso pela qualidade das escolas e grupos participantes, além de, muito especialmente, à sua organização.
Entendemos que esse tipo de experiência é fundamental na formação artística em dança, tanto na apreciação do outro quanto na oportunidade de por à prova, e ao crivo de um júri e de um público especializados, o próprio trabalho.
Sendo um festival competitivo, nos preocupamos desde o início em garantir que os julgamentos e críticas fossem análises solidárias e educativas, o que foi possível através de uma direção que se dedicou sempre à seleção de um corpo de jurados competentes e éticos.
De que maneira os festivais acabam refletindo em sua escola?
Minha escola se beneficia muito com essa experiência, normalmente levo minhas alunas para dançarem como mostra e elas tem a oportunidade de prestigiar outros trabalhos, além do que os mais velhos ficam na organização e isso é um grande aprendizado para eles.
Quais as dicas você daria para grupos que costumam participar das competições?
. Participar de um bom festival é uma linda experiência.
. Procure sempre participar de festivais que tenham a missão de promover a dança e não mercantilizar excessivamente esse mercado, cobrando taxas exorbitantes e não dando nenhuma contrapartida.
. Festivais sérios dão prêmios em dinheiro, tem júri qualificado e devem ser realizados em bons teatros.
. A boa energia também conta: festivais extremamente competitivos pesam no desempenho do grupo.
. Vá sempre com o coração aberto, procure fazer amigos, troque experiências, seja solidário com todos.
SERVIÇO:
III TABOÃO FEST DANCE - EDIÇÃO CAMPOS DO JORDÃO
Sábado, 10 de junho às 10:00 - 23:00
Auditório Claudio Santoro
Rua Roberto Jeffery, 12460-000 Campos do Jordão
Inscrições abertas: https://www.taboaofestdance.com
Peça regulamento e ficha pelo e-mail: soniaballet@hotmail.com