11/11/2014
Ballet clássico trabalha postura, flexibilidade e equilíbrio
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Executar pliés, relevés, jetés e outros tantos passos com nomes franceses, em uma sala de aula com barras e espelhos, já foi considerada uma atividade exclusivamente infantil. Nos últimos anos, porém, o balé clássico ganhou popularidade entre os adultos, mesmo aqueles que nunca dançaram na vida. Isso porque as aulas deixaram de ser voltadas às pessoas que querem se tornar bailarinas profissionais e passaram a ser encaradas também como uma opção de exercício físico.
A professora de balé e dança de salão do Centro Cultural Kirinus, em Florianópolis, Lidiani Emmerich faz parte desse fenômeno. Depois de integrar a Escola do Teatro Bolshoi, em Joinville, estudou Educação Física, Pilates e Fisioterapia Preventiva.
As formações que adquiriu após largar a carreira de bailarina clássica mudaram sua visão da dança e permitiram que desenvolvesse uma aula de balé específica para adultos, seguindo uma tendência mundial. "Trabalho com um balé mais social. Uso fundamentos como distribuição de peso, alinhamento e flexibilidade, mas simplifico a parte técnica", explica.
Fisicamente, o balé clássico melhora musculatura, postura, coordenação motora, flexibilidade, equilíbrio e ritmo. "É um exercício difícil, mas bem completo", avalia Lidiani. Barriga, bumbum e coxas são as principais áreas trabalhadas. Segundo a especialista, uma das vantagens em relação a outros tipos de dança é que o fortalecimento dos músculos ocorre quase sem o aluno querer. "Na dança de salão, mesmo com abdômen solto, com preguiça, você aprende e executa os passos. No balé isso é praticamente impossível. Se a pessoa faz de qualquer jeito, o passo não sai", diz.
Balé clássico trabalha postura, flexibilidade e equilíbrio - Foto: Getty Images
Balé clássico trabalha postura, flexibilidade e equilíbrio
Lidiani conta que suas alunas, cujas idades variam de 20 a 60 anos, sentem as mudanças corporais, principalmente com relação à postura. "Além disso, o conhecimento do próprio corpo proporcionado pelo balé é incrível. O corpo passa a estar sempre ligado, inteiramente conectado", afirma. A professora de balé do Studio Le Pliè, no Rio de Janeiro, Maria José Sarayba ainda ressalta que o trabalho postural tem influência psicológica. "As mulheres passam a andar com o peito mais aberto, as costas mais retas, tem todo um clima que favorece a autoestima".
A presença da música clássica é outro diferencial do balé. "Muitas alunas contam que sempre quiseram praticar um exercício com música, mas de um tipo relaxante, e não aquelas de academia", relata Lidiani. "Além de liberar as tensões, o balé desperta sentimentos muito profundos ao proporcionar um contato tão íntimo com a arte. Dançando, a mulher sente-se plena. Essa satisfação interior aumenta a autoconfiança e traz a desinibição", complementa Maria José. Além disso, diz, concentração é essencial para quem dança. "Isso proporciona uma terapia para a alma", explica.
As aulas, que devem ser realizadas pelo menos duas vezes por semana, não são recomendadas para grávidas, porque alguns movimentos podem pôr em risco o bebê. Mas é bom lembrar: também são abertas para homens.
FONTE: MINHA VIDA
A professora de balé e dança de salão do Centro Cultural Kirinus, em Florianópolis, Lidiani Emmerich faz parte desse fenômeno. Depois de integrar a Escola do Teatro Bolshoi, em Joinville, estudou Educação Física, Pilates e Fisioterapia Preventiva.
As formações que adquiriu após largar a carreira de bailarina clássica mudaram sua visão da dança e permitiram que desenvolvesse uma aula de balé específica para adultos, seguindo uma tendência mundial. "Trabalho com um balé mais social. Uso fundamentos como distribuição de peso, alinhamento e flexibilidade, mas simplifico a parte técnica", explica.
Fisicamente, o balé clássico melhora musculatura, postura, coordenação motora, flexibilidade, equilíbrio e ritmo. "É um exercício difícil, mas bem completo", avalia Lidiani. Barriga, bumbum e coxas são as principais áreas trabalhadas. Segundo a especialista, uma das vantagens em relação a outros tipos de dança é que o fortalecimento dos músculos ocorre quase sem o aluno querer. "Na dança de salão, mesmo com abdômen solto, com preguiça, você aprende e executa os passos. No balé isso é praticamente impossível. Se a pessoa faz de qualquer jeito, o passo não sai", diz.
Balé clássico trabalha postura, flexibilidade e equilíbrio - Foto: Getty Images
Balé clássico trabalha postura, flexibilidade e equilíbrio
Lidiani conta que suas alunas, cujas idades variam de 20 a 60 anos, sentem as mudanças corporais, principalmente com relação à postura. "Além disso, o conhecimento do próprio corpo proporcionado pelo balé é incrível. O corpo passa a estar sempre ligado, inteiramente conectado", afirma. A professora de balé do Studio Le Pliè, no Rio de Janeiro, Maria José Sarayba ainda ressalta que o trabalho postural tem influência psicológica. "As mulheres passam a andar com o peito mais aberto, as costas mais retas, tem todo um clima que favorece a autoestima".
A presença da música clássica é outro diferencial do balé. "Muitas alunas contam que sempre quiseram praticar um exercício com música, mas de um tipo relaxante, e não aquelas de academia", relata Lidiani. "Além de liberar as tensões, o balé desperta sentimentos muito profundos ao proporcionar um contato tão íntimo com a arte. Dançando, a mulher sente-se plena. Essa satisfação interior aumenta a autoconfiança e traz a desinibição", complementa Maria José. Além disso, diz, concentração é essencial para quem dança. "Isso proporciona uma terapia para a alma", explica.
As aulas, que devem ser realizadas pelo menos duas vezes por semana, não são recomendadas para grávidas, porque alguns movimentos podem pôr em risco o bebê. Mas é bom lembrar: também são abertas para homens.
FONTE: MINHA VIDA