25/08/2016
Espelho, espelho nosso! Por Janaína Barros
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Segundo estudos, os primeiros espelhos manufaturados, surgiram em Antolia, centro sul da Turquia a pelo menos 8000 anos. O espelho está ligado a experiência humana de auto-consciência, desejo de auto-aperfeiçoamento e correção.
Com bailarinos, a coisa não é diferente, porém ha aspectos positivos e negativos no uso dessa
ferramenta em sala de aula!
No aspecto positivo pode-se ressaltar o feedback visual imediato e sua utilidade nas auto-correções, permitindo que o bailarino avalie altura, forma, linha de seus movimentos, ajuste de colocação e ver
facilmente seu desempenho em movimentos de várias perspectivas o que pode ajudá-los no desenvolvimento de suas etapas.
Porém, quando bailarinos perdem muito tempo olhando-se no espelho, tornam-se excessivamente auto-consciente e auto-críticos e isso pode apresentar vários problemas; um deles é desenvolvimento
de uma imagem corporal negativa e maus sentimentos sobre seu corpo e isso se dá quando começam a comparar sua imagem física com as de outros, o que, segundo estudos, pode retardar
seu desenvolvimento técnico.
A concentração excessiva na própria imagem pode afetar a chamada "Propriocepção" termo utilizado
para nomear a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais. É o que torna o bailarino hábil, expressivo e proporciona o desenvolvimento técnico.
Para um bom desenvolvimento da dinâmica é necessário que o bailarino siga o fluxo e não apenas foque em partes do corpo ou em posições específicas. É preciso que haja concentração em aprender e confiar no feedback muscular, na "auto-propriocepção" que o movimento fornece, em vez de ficar horas criando uma imagem corporal negativa, afinal a gente não dança para o espelho e sim para o publico.
Com bailarinos, a coisa não é diferente, porém ha aspectos positivos e negativos no uso dessa
ferramenta em sala de aula!
No aspecto positivo pode-se ressaltar o feedback visual imediato e sua utilidade nas auto-correções, permitindo que o bailarino avalie altura, forma, linha de seus movimentos, ajuste de colocação e ver
facilmente seu desempenho em movimentos de várias perspectivas o que pode ajudá-los no desenvolvimento de suas etapas.
Porém, quando bailarinos perdem muito tempo olhando-se no espelho, tornam-se excessivamente auto-consciente e auto-críticos e isso pode apresentar vários problemas; um deles é desenvolvimento
de uma imagem corporal negativa e maus sentimentos sobre seu corpo e isso se dá quando começam a comparar sua imagem física com as de outros, o que, segundo estudos, pode retardar
seu desenvolvimento técnico.
A concentração excessiva na própria imagem pode afetar a chamada "Propriocepção" termo utilizado
para nomear a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais. É o que torna o bailarino hábil, expressivo e proporciona o desenvolvimento técnico.
Para um bom desenvolvimento da dinâmica é necessário que o bailarino siga o fluxo e não apenas foque em partes do corpo ou em posições específicas. É preciso que haja concentração em aprender e confiar no feedback muscular, na "auto-propriocepção" que o movimento fornece, em vez de ficar horas criando uma imagem corporal negativa, afinal a gente não dança para o espelho e sim para o publico.


 




