31/08/2016
Você no Mundo Bailarinístico - Thalía Oliveira
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VOCÊ
❤
A Thalía Oliveira enviou a história dela ao Blog, para enviar a sua escreva para mundobailarinistico@gmail.com - estou esperando ;)
Thalía Oliveira é uma jovem de 19 anos muito sonhadora.
Nascida e criada em Paraty, a bailarina caiçara participa do projeto social Educar pela Dança da Cia Dança e Arte Paraty há 10 anos.
"Ser bailarina no Brasil não é fácil, ser bailarina na verdade não é fácil para trilhar uma carreira passamos por altos e baixos. Já tive que vender rifa, doces, para pagar figurino. Lembro que na minha apresentação de jazz, era uma blusa branca e um short jeans e tenis, e minha mãe cortou um calça dela, fez alguns ajustes e dai eu dancei. É tudo muito caro, não é só ter talento o que conta.
Fui apresentada à dança aos meus 8 anos de idade, a dança me escolheu, me ganhou, foi uma paixão que nasceu e me trouxe sonhos. O projeto acontecia no auditório de uma escola, não tínhamos barras suficiente, nossa barra era de madeira, nosso espelho era móvel e tinha goteira no teto, quando chovia tínhamos que colocar baldes e secar o chão senão a gente não dançava, não tinha como fazer aula no molhado mais a gente não desistimos, também não tinha barra pra todo mundo, já alonguei muito a minha perna na janela, outros também. Não desistimos, continuamos na luta com o projeto e estamos hoje abrangendo umas 200 pessoas entre crianças, adolescentes e jovens. Depois o projeto mudou de localidade, foi para um bairro bem distante da minha casa, acordava cedo ia de bicicleta,fazia aula , voltava de bicicleta, me arrumava e ia para escola, fazia o mesmo percurso de segunda à sexta. Estudava de tarde, então fazia aula de ballet de manhã, quando passei a estudar de manhã, fazia ballet de tarde. Hoje o projeto se encontra numa comunidade e eu faço aula de noite.
Hoje temos espelhos fixos, barras de ferro e piso adequado, demoramos muito para ter tudo que temos hoje, lutamos muito mais não desistimos. Quando eu tinha 12 anos minha mãe ouviu de uma professora que eu não sabia dançar, fiquei afastada da dança por um ano, não quis mais saber de dança, de arte, de nada. Eu só me achava horrível em tudo que fazia. Depois de um ano eu voltei, voltei por minha família me encorajar, voltei com coragem e vontade de vencer e a dança de apenas um esporte praticado se tornou a minha vida e a minha maior paixão, quando fiz 16 anos coloquei na minha cabeça que era a dança que eu queria pra minha vida, uma paixão que se transformou em minha profissão. Acho muito importante projetos sociais, o Educar pela Dança por exemplo resgata sonhos, abre novos horizontes pois o tempo que uma criança poderia está na rua tendo má influências, está na companhia de dança aprendendo algo que vai acrescentar no carater dela, que vai lhe proporcionar algo de bom na vida e lhe abrirá novos horizontes. A vida é uma arte, dançar é vida.
Thalia Oliveira sonha em um dia ser bailarina do Theatro Municipal.
Thalía Oliveira é uma jovem de 19 anos muito sonhadora.
Nascida e criada em Paraty, a bailarina caiçara participa do projeto social Educar pela Dança da Cia Dança e Arte Paraty há 10 anos.
"Ser bailarina no Brasil não é fácil, ser bailarina na verdade não é fácil para trilhar uma carreira passamos por altos e baixos. Já tive que vender rifa, doces, para pagar figurino. Lembro que na minha apresentação de jazz, era uma blusa branca e um short jeans e tenis, e minha mãe cortou um calça dela, fez alguns ajustes e dai eu dancei. É tudo muito caro, não é só ter talento o que conta.
Fui apresentada à dança aos meus 8 anos de idade, a dança me escolheu, me ganhou, foi uma paixão que nasceu e me trouxe sonhos. O projeto acontecia no auditório de uma escola, não tínhamos barras suficiente, nossa barra era de madeira, nosso espelho era móvel e tinha goteira no teto, quando chovia tínhamos que colocar baldes e secar o chão senão a gente não dançava, não tinha como fazer aula no molhado mais a gente não desistimos, também não tinha barra pra todo mundo, já alonguei muito a minha perna na janela, outros também. Não desistimos, continuamos na luta com o projeto e estamos hoje abrangendo umas 200 pessoas entre crianças, adolescentes e jovens. Depois o projeto mudou de localidade, foi para um bairro bem distante da minha casa, acordava cedo ia de bicicleta,fazia aula , voltava de bicicleta, me arrumava e ia para escola, fazia o mesmo percurso de segunda à sexta. Estudava de tarde, então fazia aula de ballet de manhã, quando passei a estudar de manhã, fazia ballet de tarde. Hoje o projeto se encontra numa comunidade e eu faço aula de noite.
Hoje temos espelhos fixos, barras de ferro e piso adequado, demoramos muito para ter tudo que temos hoje, lutamos muito mais não desistimos. Quando eu tinha 12 anos minha mãe ouviu de uma professora que eu não sabia dançar, fiquei afastada da dança por um ano, não quis mais saber de dança, de arte, de nada. Eu só me achava horrível em tudo que fazia. Depois de um ano eu voltei, voltei por minha família me encorajar, voltei com coragem e vontade de vencer e a dança de apenas um esporte praticado se tornou a minha vida e a minha maior paixão, quando fiz 16 anos coloquei na minha cabeça que era a dança que eu queria pra minha vida, uma paixão que se transformou em minha profissão. Acho muito importante projetos sociais, o Educar pela Dança por exemplo resgata sonhos, abre novos horizontes pois o tempo que uma criança poderia está na rua tendo má influências, está na companhia de dança aprendendo algo que vai acrescentar no carater dela, que vai lhe proporcionar algo de bom na vida e lhe abrirá novos horizontes. A vida é uma arte, dançar é vida.
Thalia Oliveira sonha em um dia ser bailarina do Theatro Municipal.