25/11/2016
Porque sentimos inveja? Por Maria Cristina Lopes
❤
Postado em:
ballet sem estresse,
blog de ballet,
dicas de ballet,
mundo bailarinistico
Todos sentimos inúmeras
emoções ao longo de um só dia. No entanto, vivemos uma época de aparências. Deixamos
transparecer emoções positivas para o mundo e reprimimos ou escondemos emoções
negativas.
No mundo da dança as
emoções, sentimentos e pensamentos estão presentes como em qualquer contexto.
Mas, por ser um mundo tão particular, de tanta cobrança e competição estas
questões ficam mais acentuadas. É como se tudo fosse sentido em dobro por
bailarinos e professores.
Neste contexto de cobrança
e competição algumas emoções aparecem em diversos bailarinos e alunos. Um
sentimento em especial pode atrapalhar não somente seus pensamentos, mas também
a sua evolução em dança. Este sentimento é a inveja.
Quando bailarinos sentem
inveja seu olhar, pensamento e emoções ficam constantemente voltados para o
outro. Ao invés de atentar-se para o seu próprio corpo e movimento seu olhar
volta-se para o espelho buscando os outros colegas. Mas, afinal, por que sentimos
inveja?
A inveja se baseia
primeiramente em reconhecer algo no outro que gostaria de ter. Isso é aliado a
percepção da própria incapacidade de chegar ao nível desta outra pessoa. Ou
seja, o sentimento da inveja é ocasionado pela sensação de fracasso e incapacidade.
Ao invés de seguirmos
conselhos como “deixa essa pessoa para lá” ou “fica longe dele que a inveja
passa” que focam no outro devemos criar estratégias que foquem em nós mesmos.
Afinal, de onde e quando surgiu esta sensação de incapacidade e fraqueza? Como
posso fazer para me fortalecer internamente?
A inveja é algo muito comum
em bailarinos. Devemos, ao invés de “esquecer” o outro (tarefa que se mostra
quase impossível) buscar nos fortalecer e acreditar em nós mesmos. Uma limpeza
interna é necessária.
Busque primeiramente um
colega ou professor em quem confia. Converse. Busque um psicólogo que possa
compreendê-lo melhor e fazer com que a inveja saia da sua vida e que possa
voltar a evoluir normalmente na dança.
Maria Cristina Lopes |
mariacristinalopes.com | @balletsemestresse
Psicóloga da dança
CRP5/47829
Receba o e-book grátis para
você aprender a dançar melhor: bit.ly/E-bookDançarMelhor





