02/08/2016
Diário de uma Bailarina III - Por Maysa Nagy
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❤
Olá!
Hoje aqui no Blog é dia de aproveitarmos o conteúdo cedido gentilmente pela Maysa Nagy, professora de ballet. Ela resolveu compartilhar o "Diário de uma Bailarina" dela com a gente aqui do Mundo Bailarinístico! Um material que ela entrega para as alunas delas, disponível para gente. Quanto carinho! Clique aqui para ler a Parte I e clique aqui para ler a parte II. E aproveitem hoje a parte III.
Hoje vamos falar sobre algo muito interessante e encantador que nos levará a refletir, a bailarina e a sapatilha de ponta.
Sabemos que chegar na sapatilha de ponta é o sonho de toda bailarina, comprar aquela sapatilha linda de cetim depois de ter esperado anos nos traz uma alegria imensa. Mas, não podemos esquecer que para chegar lá é necessário trabalhar muito na meia ponta, fazer muita aula, fortalecer pés e tornozelos e principalmente amadurecer como aluna e bailarina. Outro dia ouvi de uma aluna algo que me deixou preocupada, ela disse “só faço ballet para chegar na ponta,se eu não fosse fazer ponta como os meninos, não faria ballet”.
Confesso que isso me deixou para baixo, fiquei pensando e me preocupei com o que havia ouvido, mas refleti e logo cheguei a uma conclusão, nós professores temos que conscientizar nossos alunos e ensinar mais e mais as maravilhas que o ballet nos proporciona, como a delicadeza, elegância, disciplina, educação, princípios, superação, luta, alegrias e muito mais. Também o seu significado, o por que dos passos e exercícios e a sua origem. Características que levaremos por toda a vida!
O ballet ou melhor a bailarinanão pode ser resumida apenas na sapatilha de ponta, embora essa seja sim a característica da bailarina, equilibrar todo o peso do seu corpo em uma área 2,5 centímetros quadrados. Uau! É, não é fácil, para chegar lá a muitos caminhos a percorrer, por isso escolhi esse tema hoje.
Já tive algumas alunas que desistiram de fazer o curso de ballet por saber que era necessário um tempo para usar a sapatilha de ponta. Triste!
Mas quero no diário de hoje mostrar o caminho para chegar lá e entender um pouquinho sobre a ponta. Quando uma aluna (vou falar especificamente as meninas, pois estamos falando sobre a sapatilha de ponta) inicia o curso de ballet clássico ela passa por várias fases e todas a preparam para um dia ser uma bailarina clássica, força de vontade, persistência devem acompanha-la sempre, pois se engana quem acha que fazer ballet é fofinho, fácil ou leve.
Cada fase tem um conteúdo a ser trabalhado, objetivos a serem alcançados e dificuldades a serem superadas, assim a bailarina vai conscientizando e fortalecendo seu corpo, anos se passam e muito trabalho é feito para chegar na sapatilha de ponta, pois qualquer erro ou má orientação ao subir na ponta podem destruir o sonho de uma bailarina.
Eu tenho muitas dificuldades com a sapatilha de ponta, não é vergonha dizer isso quando se é bailarina, porque quando você desenvolve um bom trabalho, luta para vencer as dificuldades e chega ao fim com sucesso, sabe que se esforçou muito e isso é incrível. Então, por mais que trabalhei muito a meia ponta e ainda trabalho tenho inúmeras lutas ao fazer aula ou dançar uma coreografia na ponta, tem a ver com a anatomia da bailarina também.
Agora imagine uma bailarina sem preparo usando uma sapatilha de ponta, ela pode sofrer lesões sérias. A mensagem que quero deixar é para que você ame a essência do ballet, ame as lutas e saiba aproveitar a espera do grande dia, e então estará no caminho certo. Pense que a espera é para que você chegue com êxito. Volto a falar aqui no diário que para tudo há um tempo e um momento debaixo dos céus (Ecl 3,1) e sabe aquela passagem linda que diz que o amor tudo crê, tudo suporta e tudo espera? (1Cor 13, 7) Deve ser aplicada aos dons que recebemos e amamos, crer, suportar e esperar!
Reverence!
Um beijo da Pro Maysa.
Hoje aqui no Blog é dia de aproveitarmos o conteúdo cedido gentilmente pela Maysa Nagy, professora de ballet. Ela resolveu compartilhar o "Diário de uma Bailarina" dela com a gente aqui do Mundo Bailarinístico! Um material que ela entrega para as alunas delas, disponível para gente. Quanto carinho! Clique aqui para ler a Parte I e clique aqui para ler a parte II. E aproveitem hoje a parte III.
Hoje vamos falar sobre algo muito interessante e encantador que nos levará a refletir, a bailarina e a sapatilha de ponta.
Sabemos que chegar na sapatilha de ponta é o sonho de toda bailarina, comprar aquela sapatilha linda de cetim depois de ter esperado anos nos traz uma alegria imensa. Mas, não podemos esquecer que para chegar lá é necessário trabalhar muito na meia ponta, fazer muita aula, fortalecer pés e tornozelos e principalmente amadurecer como aluna e bailarina. Outro dia ouvi de uma aluna algo que me deixou preocupada, ela disse “só faço ballet para chegar na ponta,se eu não fosse fazer ponta como os meninos, não faria ballet”.
Confesso que isso me deixou para baixo, fiquei pensando e me preocupei com o que havia ouvido, mas refleti e logo cheguei a uma conclusão, nós professores temos que conscientizar nossos alunos e ensinar mais e mais as maravilhas que o ballet nos proporciona, como a delicadeza, elegância, disciplina, educação, princípios, superação, luta, alegrias e muito mais. Também o seu significado, o por que dos passos e exercícios e a sua origem. Características que levaremos por toda a vida!
O ballet ou melhor a bailarinanão pode ser resumida apenas na sapatilha de ponta, embora essa seja sim a característica da bailarina, equilibrar todo o peso do seu corpo em uma área 2,5 centímetros quadrados. Uau! É, não é fácil, para chegar lá a muitos caminhos a percorrer, por isso escolhi esse tema hoje.
Já tive algumas alunas que desistiram de fazer o curso de ballet por saber que era necessário um tempo para usar a sapatilha de ponta. Triste!
Mas quero no diário de hoje mostrar o caminho para chegar lá e entender um pouquinho sobre a ponta. Quando uma aluna (vou falar especificamente as meninas, pois estamos falando sobre a sapatilha de ponta) inicia o curso de ballet clássico ela passa por várias fases e todas a preparam para um dia ser uma bailarina clássica, força de vontade, persistência devem acompanha-la sempre, pois se engana quem acha que fazer ballet é fofinho, fácil ou leve.
Cada fase tem um conteúdo a ser trabalhado, objetivos a serem alcançados e dificuldades a serem superadas, assim a bailarina vai conscientizando e fortalecendo seu corpo, anos se passam e muito trabalho é feito para chegar na sapatilha de ponta, pois qualquer erro ou má orientação ao subir na ponta podem destruir o sonho de uma bailarina.
Eu tenho muitas dificuldades com a sapatilha de ponta, não é vergonha dizer isso quando se é bailarina, porque quando você desenvolve um bom trabalho, luta para vencer as dificuldades e chega ao fim com sucesso, sabe que se esforçou muito e isso é incrível. Então, por mais que trabalhei muito a meia ponta e ainda trabalho tenho inúmeras lutas ao fazer aula ou dançar uma coreografia na ponta, tem a ver com a anatomia da bailarina também.
Agora imagine uma bailarina sem preparo usando uma sapatilha de ponta, ela pode sofrer lesões sérias. A mensagem que quero deixar é para que você ame a essência do ballet, ame as lutas e saiba aproveitar a espera do grande dia, e então estará no caminho certo. Pense que a espera é para que você chegue com êxito. Volto a falar aqui no diário que para tudo há um tempo e um momento debaixo dos céus (Ecl 3,1) e sabe aquela passagem linda que diz que o amor tudo crê, tudo suporta e tudo espera? (1Cor 13, 7) Deve ser aplicada aos dons que recebemos e amamos, crer, suportar e esperar!
Reverence!
Um beijo da Pro Maysa.