12/05/2014
Alimentação da bailarina
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NUTRIÇÃO PARA BAILARINOS
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Hoje começa uma pequena série sobre a alimentação da bailarina. Escrita pela minha querida amiga e parceira do Blog a nutricionista Mariana Barreto que por sinal, também começou a fazer parte do nosso mundo recentemente pois está tomando aulas de ballet e jazz.
Muitas vezes a alimentação de bailarinas não é adequada, já que exigências como a manutenção do baixo peso faz com que atletas desse porte caminhem para distúrbios alimentares e uma conseqüente e severa perda de peso.
Em alguns estudos foi observado que a alimentação de praticantes desse esporte é carente em cereais, fibras e proteínas. Foi ainda relatado que a dieta era mais restrita em períodos de apresentações.
Nota-se, portanto, que muitas bailarinas sofrem de transtorno alimentar, quadros psiquiátricos que afetam principalmente adolescentes e adultos jovens (embora uma procura maior de crianças se faça notar recentemente) do sexo feminino, causando grandes prejuízos biopsicossociais, com elevada morbidade e mortalidade. O distúrbio alimentar de maior prevalência entre bailarinas é a anorexia nervosa. Essa doença é caracterizada pela perda de peso intensa à custa de dietas rígidas auto-impostas na busca desenfreada da magreza, levando à distorção da imagem corporal e amenorréia. A anorexia é um distúrbio alimentar proveniente de fatores biológicos, psicológicos, familiares e sócio-culturais.
Como a dieta é pobre em nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídeos), e dessa maneira, também em calorias, as bailarinas podem apresentar comprometimentos, principalmente se esses hábitos alimentares começarem ainda quando crianças. O período de crescimento e desenvolvimento pode ser prejudicado não chegando ao seu ápice. Por outro lado, a importância de uma aparência característica, retratando a magreza extrema torna muito difícil uma adequação da alimentação. Assim, é indispensável uma orientação profissional para que não ocorra qualquer prejuízo.
A amenorréia é outro distúrbio comum entre atletas, atingindo de 27 a 50% das bailarinas, possivelmente ocasionada por dois motivos diferentes. Sabe-se que o exercício físico em excesso faz com que o hormônio prolactina seja liberado inibindo a ovulação. Além disso, é comum entre as bailarinas um controle exagerado na dieta e muitas vezes inadequado, fazendo com que a porcentagem de gordura corporal seja insuficiente para que ocorra o processo de ovulação.
Em breve mais informações da Mariana pra vocês ;)
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